Qual flor de lótus vermelha,
Vem à tona, flutua,
Encanta
Quando aparece
Assusta, espanta
A minha tez ruboresce
Tento escondê-la, disfarça-la
Mas não vale a pena
Ao tapá-la
De novo transparece
Serena
Persistente,
É mais forte do que eu
Em catarse,
indiferente
Brota pura da minha sensibilidade
Como cascata
Que não é água
Mas a verdade.
Imagem: ‘Dragonfly on Lotus Flower Black and White’ by Diane Paulson (2008) |
© Maria Clara C’Ovo, 2015
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