Interrogam-me o nome
Encostado à régua
Onde digitam negros
Todos os meus medos
Numa equação contada
Pelos dedos, sem
geometria,
Sem os números quiromantes d’oiro
Na palma da minha mão nua de poesia
Carimbam
Com descaramento e datilografia
A minha idade
A essência que inventam
Numa fotografia colada
Em simulacros de nada.
Imagem in: revistaforum.br |
© Maria Clara C’Ovo
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