sábado, 26 de setembro de 2015

MULTIDÃO

Como posso amar-te,
Quando meus passos se entrelaçam em tantos outros?

Da minha meada perdeu-se o fio na multidão
Duvido agora alguma vez tê-lo encontrado

Desse mim resta um desejo impreciso, incontrolado,
A força que ao escrever-te conduz a mão.

© Maria Clara C’Ovo, 2015.




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