Quando passei pelo carrossel,
naquela sexta-feira treze,
sem ti,
e olhei o cavalo
vermelho,
quase não resisti,
a sentar-me no corcel
e cavalgar,
cavalgar,
cavalgar
sem fim,
mas de repente
percebi
que se das rédeas puxasse
a dor
e moderasse o passo,
límpido,
chegaria mais perto de ti,
meu amor.
© Maria Clara C’Ovo.
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