Existo numa passividade
que me enerva
e inebria
- será que nasci para tia? -,
numa falta de ação,
que me apoquenta,
com esperança
e alegria (também)
- ou serei apenas mãe? -
Porque sou tão lenta
quando tudo à minha volta
se movimenta?
Sinto,
quando choras,
vontade de te acolher,
sem horas.
De ser
(tua) mulher.
© Maria Clara C’Ovo, 2015.
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