Não, não morrerei:
morri já,
morri ontem,
morro hoje,
morrerei amanhã.
Mas quando eu morrer, de vez,
da derradeira célula,
nascerá uma flor
e depois outra e outra
e outra flor,
porque ficarei para sempre
(eterna)
nesta terra
(onde morres tu agora,
sem mim), meu amor.
© Maria Clara C’Ovo, 2015.
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