quinta-feira, 15 de outubro de 2015

AMANTE DO ÂMBAR

Irrito-me porque não luto,
tirana,
desconheço
que não é preciso,
que não sou capaz,
que não sou um puto,
que ajo de improviso,
sem pulso,
que num milésimo de impulso,
elétrica,
encontrei a paz.

© Maria Clara C’Ovo, 2015.

Image by Josef Scaylea/CORBIS




© Maria Clara C’Ovo, 2015.

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